Pai… saudades eternas!
Lembro-me ainda, pai, daquelas manhãs
em que sentia seu beijo sobre a minha testa,
suas mãos alisando meus cabelos,
ajeitando os cobertores e depois saindo do meu quarto
nas pontas dos pés.
Eu fingia que dormia…
Como era bom ouvir seus passos
vindo para perto da minha cama…
Sentir que seus olhos me fitavam com tanto amor (quase devoção).
Docemente eu adormecia, sonhava com anjos
vestidos de todas as cores
e todos eles tinham os rostos iguais ao seu.
Eu acordava, ainda sob a magia do seu toque,
do seu carinho, da sua presença…
Ah, que saudades eu sinto do meu grande herói.
Te amo tanto… você nem imagina!
Quem dera, que por descuido
DEUS pudesse te trazer de volta…
nem que fosse por um minuto…