21 de Janeiro o melhor eclipse lunar até 2022 …. não perca!
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DIZ UMA LENDA HINDU…
que os deuses resolveram criar uma poção de Imortalidade
e para isso pediram ajuda a vários demônios.
Quando conseguiram, traíram os aliados e se recusaram a compartilhar a poção.
O demônio Svarbhanu conseguiu se infiltrar disfarçado de um deus
e roubar um pouco da fórmula, mas foi denunciado pelo Sol e a Lua.
Vishnu imediatamente cortou a cabeça do demônio, mas como ele já havia bebido a poção, não morreu.
Sua cabeça ainda viva se tornou uma entidade chamada Rahu, que passou a perseguir o Sol e a Lua.
Quando ele os consegue alcançar, os devora mas como não tem corpo, eles reaparecem pela parte de baixo do pescoço.
Para os incas um eclipse acontecia quando um jaguar atacava a Lua, o avermelhado característico era seu sangue.
Com medo do Jaguar atacar a Terra em seguida, eles cantavam e gritavam brandindo lanças para a Lua, colocando seus cachorros para latir e uivar.
Os Vikings desenvolveram uma lenda semelhante, com dois lobos, Skoll e Hati,
que tentam devorar o Sol e a Lua respectivamente,
e quando os alcançam as pessoas na Terra
precisam fazer bastante barulho para espantá-los.
Na antiga Mesopotâmia os astrônomos reais conseguiam prever eclipses com razoável precisão, e como eclipses eram associados a maus presságios para os Reis, faziam a coisa lógica:
Escolhiam um buda que durante a duração do Eclipse era declarado Rei, enquanto o monarca verdadeiro se escondia.
Passado o eclipse o impostor era demitido.
Para os índios Tinglit, que viviam na costa da América, entre o Canadá e o Alaska o Sol e a Lua eram amantes, e quando ocorria um eclipse significava que eles haviam abandonado momentaneamente seus postos para, digamos assim, fazer saliência.
Desde a aurora dos tempos eclipses vem fascinando e assustando a Humanidade.
São associados com perigo e mau agouro, afinal são uma quebra no ciclo do dia e da noite, algo tão parte da nossa vivência que está codificado em nossos genes.
A mudança forçada no ciclo circadiano faz com que galos cantem, pássaros se confundam e o mundo fique confuso momentaneamente durante um eclipse solar.
Com o passar dos Séculos começamos a registrar os eclipses, e achamos padrões suficientes para que fosse possível prever com razoável precisão suas ocorrências, mesmo que não tivéssemos idéia do mecanismo por trás deles.
Para o povo comum claro, o que valia era a superstição, tanto que foi o que Colombo (que não conhecia ou respeitava a Primeira Diretriz) usou a seu favor, quando os índios na Jamaica se recusaram a fornecer suprimentos para seus navios.
Último eclipse total a ser visto de todo o Brasil na madrugada desta segunda-feira (21). O fenômeno ocorre quando a Terra e a Lua se alinham e o nosso planeta faz sombra sobre o satélite.
Imagem by web – fonte G1
O eclipse começa à 00h36 (de Brasília), mas a melhor hora para observá-lo será às 03h12. A visualização do fenômeno segue até às 5h48, segundo o ‘G1’.
Ao contrário do que acontece durante um eclipse solar total – quando o Sol se “esconde” –, não é necessário usar óculos de proteção para observar a versão lunar.
Um binóculo ou uma luneta simples podem ajudar a enxergar melhor.
Outra dica é se dirigir a regiões menos iluminadas e com o horizonte livre, como campos e praias.
Lindo e emocionante… Não perca!